domingo, 30 de novembro de 2008

aquecendo os holidays

Ter estações bem marcadas faz com que, inevitavelmente, a gente se adeque aos chamados da natureza.
Esta época, com a noite chegando às quatro e meia da tarde, eu não faço nenhum esforço para resistir. Simplesmente me entrego aos deleites da acolhedora vida doméstica. Por questões da minha vida pessoal, este ano estou ainda mais recolhida.
Mais em sintonia com o frio, estou curtindo muito as festas e a espera pelas comemorações do Solstício de inverno.
Esta quinta foi o Thanksgiving. Um casal de amigos queridos, ela Brasileira-Americana, ele Americano, nos convidaram para a ceia deles. Fomos bem felizes, e levamos um prato tradicional de vagem com cogumelos e minha primeira torta de abóbora. Foi um sucesso e a comilança estava inesquecível, mesmo para uma vegetariana como eu, que não partilha do tradicionalíssimo peru.
Nosso sobrinho de 16 anos está passando uns meses conosco e indo à escola aqui. Como é a primeira vez dele nos EUA, temos feito todas as coisas que a cidade oferece. Semana passada fomos ver o Mickey Mouse acender as luzes de fim de ano da avenida Michigan, a Magnificent Mile de Chicago. Nesta sexta, aproveitamos o feriado para irmos à abertura da feirinha alemã que tem em downtown todos os anos.

Esta foto ficou ótima, mostrando a feirinha, a escultura do Picasso na Daley Plaza, e o Daley Center, o prédio do fórum da cidade, onde o Obama tem conduzido suas reuniões e trabalhado na transição do governo.

Aqui estou eu e o sobrinho, Bernardo, na frente da árvore da cidade. Claro que com flash, não dá pra ver a árvore...


Embora eu não celebre o Natal (muito menos com o nome de Christmas) pois não sou Cristã, eu A-MO os festivais de fim de ano, e faço muito gosto de festejar o solstício de inverno com tudo que tenho direito. Não passo sem uma árvore de Yule, bem pagã, cheia de fadinhas. Esta deste ano é pequena e não é natural, mas é meu orgulho do momento:




Eu também adoro as musiquinhas, os carols. Muitas delas mencionam as tradições religiosas dominantes, but I don't care. Tem uma rádio aqui que toca essas musiquinhas direto, 24 horas por dia, 7 dias por semana. E eu escuto, bem feliz no carro, sozinha, para não causar desespero no meu marido.
É realmente perfeito passar esta época aqui. Faz todo o sentido celebrar o Papai Noel no frio, mas quando chega o 31 de Dezembro, começa, sem falta, o meu desespero. Porque não há lugar melhor no mundo para passar o ano novo do que na minha querida pátria, o meu amado Brasil.

sábado, 22 de novembro de 2008

por inteiro

Se na vida a gente pode adiar decisões e deixar que os fatos escolham por nós, no palco não temos esta opção.
Ali toda atenção é pouca. A presença integral dos sentidos é condição obrigatória, temos que estar preparados para qualquer resposta imediata a tudo que acontece. Estar a frente de uma platéia, ao vivo, é um convite para o inesperado.
E nosso compromisso com o 'ensemble', o grupo - como os americanos chamam - é ajudar uns aos outros a nos sairmos todos bem. We help each other look good.
Tem um lance de confiança que rola. Confiança que se alguém esquece ou troca alguma coisa, todo mundo ajuda a retomar o curso do que precisa ser feito.
Também há a segurança de que, no final das contas, a história é nossa! Nós que estamos contando, portanto podemos fazer adaptações necessárias caso haja algum acidente de percurso.
Quinta-feira fiz duas apresentações seguidas de Quiltmaker's. Tivemos pequenos probleminhas nas duas, texto trocado, figurino esquecido... E nas duas tudo se resolveu e chegamos ao fim como se nada tivesse acontecido - ao menos para quem estava assistindo.
Para a platéia que não sabe o que esperar minuto a minuto, tudo é parte do espetáculo, e se não deixarmos transparecer nenhum desespero e, graciosamente, procedermos nas correções e soluções, tudo fica bem.
A maior prova disso eu tive anos atrás numa peça chamada Blade. A luz apagou durante um monólogo da minha personagem. Eu vi a luz indo... e, mesmo em pânico, segui falando. Quando fiquei na absoluta escuridão, não tive como não ficar reticente, dei uma pausa, que deve ter sido de dois segundos, quando a luz voltou e pude retomar e concluir.
Pós show, conversando com uma espectatora e um colega, eu comentei do blecaute acidental, e ela disse ter achado que era parte do espetáculo. Ela entendeu que aquilo significava que a minha história continuava além do que eu estava falando e, como se fosse um corte de cinema, indicava uma passagem de tempo, retomando quando eu concluía meu argumento.
Mesmo quando estamos calados em cena, temos de estar presentes, e ativos! Não dá pra ficar fazendo a lista de supermercado, recapitulando o problema com a companhia elétrica, ou além de correr o risco de perder uma deixa, perdemos o pique da nossa energia. Ao removermos nossa atenção dos acontecimentos, abrimos uma brecha para a platéia remover a deles.
O prazer e comprometimento do ator são as atitudes que mais auxiliam a transportar quem nos vê para dentro da peça, e atingir a tão fantástica suspension of disbelief, quando a descrença dá lugar a fantasia e o público embarca por inteiro no nosso universo.

sábado, 15 de novembro de 2008

janeiro de 2009

Não sou de repassar piadas e coisas do gênero, mas acabei de receber esta de uma grande amiga e traduzi com urgência para compartilhar aqui.

Num dia ensolarado de Janeiro 2009

Um senhor idoso se aproxima da Casa Branca atravessando a Pennsylvania Avenue onde ele estava sentado num banco de parque.
Ele se dirige ao U.S. Marine que está de guarda e diz:"Eu gostaria de entrar e falar com o presidente Bush." O Marine olhou pro homem e disse, "Meu senhor, o Sr. Bush não é mais o presidente e não mora mais aqui.". O homem disse, "okay" , e foi embora.
No dia seguinte, o mesmo homem se aproxima da Casa Branca e diz ao mesmo Marine: "Eu gostaria de entrar e falar com o presidente Bush." O Marine, novamente, diz ao homem, "Senhor, como eu disse ontem, o Sr. Bush não é mais o presidente e não mora mais aqui." O homem agradeceu novamente e foi embora.
No terceiro dia, o mesmo homem se aproximou da Casa Branca e falou com o exato mesmo U.S. Marine, dizendo "Eu gostaria de entrar e falar com o presidente Bush." O Marine, um tanto incomodado a esta altura, olhou para o homem e disse, "Sr., este é o terceiro dia seguido que vem aqui pedindo para falar com o Sr. Bush. Eu já lhe disse que o Sr. Bush não é mais o presidente e não mora mais aqui. Não dá pra entender?"
O homem de idade olhou para o Marine e disse, "Ah, eu entendo. É que estou adorando ouvir isso." O Marine, alerta, bate continência e diz, "Então até amanhã, Senhor."

fazendo a corte

Eu sou representada por duas agências de talento. Uma delas me manda sempre pra testes para papéis de latina.
A parte engraçada de fazer comerciais é que todo mundo esperando o teste tem a minha cara, ou meu tipo físico. Exceto que, em geral, eu sou mais clara e tenho sotaque falando espanhol, o que dificulta muito eles me encaixarem. De fato, por mais que eu tente, eu não passo por mexicana.
Fazendo auditions, eu conheço gente. Duas delas se tornaram amigas e as duas fazem parte do Teatro Luna.
Teatro Luna é uma companhia formada exclusivamente por mulheres latinas e que apresenta apenas trabalhos originais de cunho autobiográfico, ou seja, falando da experiência de ser latina, viver esta cultura estrangeira dentro dos Estados Unidos. A companhia é super amada pela crítica, já vi dois espetáculos e realmente elas são ótimas e os trabalhos super contundentes, ao ponto.
Estava eu na sala de espera de uma audition para um comercial da companhia elétrica. Queriam uma latina bem espevitada mas cheia de estilo fazendo papel de hair stylist para lançar uma lâmpada que economiza energia. Esperávamos ansiosas eu e várias outras com meu tipo físico, exceto por uma bem gordinha. Eu reparei nela e, confesso meu preconceito, pensei comigo que aquela atriz estava meio fora de lugar naquela sala.
Depois dali, parei no café de uma livraria, num outro bairro, para almoçar. E foi neste café, que esta mesma atriz chegou na minha mesa.
Tanya Saracho disse que tinha me visto na audition e que, dada a coicidência de me ver de novo no mesmo dia, não resistiu. Perguntou se eu era atriz latina, se falava espanhol e me deu o cartão da companhia de teatro dela, Teatro Luna. Fiquei boba. Pela inusitada seqüência dos acontecimentos pela simpatia e abertura dela, e de ser ela a minha brecha na porta de entrada para uma companhia que eu admiro pra caralho.
Ali começou nossa amizade.
Tanya também escreve para teatro. Esta temporada tem três textos dela sendo montados na cidade.
Quinta-feira fui ver Jarred, atualmente em cartaz com o próprio Teatro Luna. Curti muito. Foi bom ver as meninas, agora já conheço várias.
Estou numa fase de namoro com o Luna e também com o Teatro Vista, outra companhia latina em Chicago. Já fiz alguns testes nas duas, e espero que, em breve, eu tenha a minha chance de trabalhar com essas pessoas com quem compartilho tanto da minha cultura e do meu ponto de vista.
Ver o sucesso da Tanya atuando e escrevendo me estimula a escrever também. É uma merda que me falte tanta disciplina para tocar meus projetos.
E, pra dar um tom de anedota a essa história, foi justamente a Tanya quem pegou o trabalho do comercial da companhia elétrica.
Taí uma bela lição.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

o blog dos outros

Ser mencionada por outros, pra mim, é sempre um pequeno choque.
Acho muito divertido quando alguém aprecia algo que escrevi e decide citar no seu blog, como foi o caso de Miguel Cavalcanti que bloga sobre o Obama e menciona meu texto emotivo sobre a eleição.
Me sinto honrada quando alguém que admiro, ou para quem trabalhei, me faz um elogio aberto em um espaço seu. Assim fez Anne Phelan, a autora de "The Tale of the Duck" cuja leitura dramática eu fiz no lançamento de uma revista literária. Anne bloga sobre o evento da Conclave e fala bem de mim com foto e tudo.
Mas de todas as surpresas, a maior veio do blog de uma atriz do Rio de Janeiro.
Quando eu comecei a Green Room , desde o início, meu intento foi conectar com outros atores e atrizes brasileiros. Sinto uma falta enorme de usar a minha língua mãe e trabalhar na minha cultura. Achei que, ao menos assim, eu poderia me sentir mais inserida neste universo, achando outras almas que também utilizassem o ciberespaço para falar das suas experiências e compartilhar suas emoções - em português.
Portanto, me vi, desde logo, numa cruzada em busca destas pessoas. Como o Blogger não tem um diretório (ou pelo não consegui encontrar um, se alguém souber, por favor me avise!), fui utilizando as ferramentas do perfil. Clicava nas palavrinhas dos meus interesses, cliquei sobre atriz, e fui achando alguns blogs, e estes me levaram a outros. Fui separando o que eu gostava, lendo e comentando.
Mal sabia eu que, o que pra mim era um processo natural de busca, podia causar no outro a sensação de que eu apareci do nada neste espaço privado/público. Também não pensei que minha atitude (ou ousadia) de ir comentando posts poderia afetar tanto o autor dos textos.
A autora desse blog, dedicou um post inteiro a uma "leitora desconhecida".
Fui ler como de costume, e de repente me vejo ali, refletida, quase nua! exposta! E com uma pitada de orgulho e outra de bobeira, cheguei até o final com um sorriso enorme na cara.
Era eu a encherida que apareceu do nada, cujos comentários tornaram-se importantes e fizeram diferença na vida da autora.
Eu acho que blogs podem ser um exercício bem além do narcisismo, podem ser uma ferramenta de formar comunidades, de networking e de se conhecer pessoas incríveis. Blogs permitem ver bem mais a fundo do que uma página de orkut, myspace ou outra engenhoca social.
Estou com a sensação feliz de que minhas pequenas iniciativas em conectar com pessoas estão começando a dar resultado.

domingo, 9 de novembro de 2008

a platéia e o amor


Desde pequena eu tenho verdadeira adoração pelo teatro. Assistir peças infantis eram ocasiões especiais.
Como morava no interior do Rio Grande do Sul durante boa parte da minha infância, eu assistia espetáculos principalmente quando ia visitar meus avós em Porto Alegre. Quando maiorzinha, eu mesma lia no jornal as sinopses e escolhia qual eu queria ver. Eu me arrumava, botava vestido, meia-calça, tiara no cabelo e lá íamos nós, eu e minha mãe - ás vezes com meu irmão menor - ver as tradicionais sessões das quatro da tarde em fim de semana.
Além da peça em si, eu também amava quando os atores iam para o lobby para conversar e dar tchau pras crianças. Eu colecionava cartazes das peças e pegava autógrafos na saída. Eu sabia os nomes dos atores que eu gostava e os reconhecia na listagem da agenda cultural do jornal.
Dado meu histórico, talvez eu não devesse ter ficado tão surpresa com o tamanho da minha felicidade ao estrear "The Quiltmaker's Gift" esta semana para um público de 115 crianças de jardim de infância.
Confesso que eu estava super nervosa. Toda minha experiência era com teatro adulto, e eu não tinha idéia de como ia ser.
Do camarim, ouvimos a chegada da molecada como uma avalanche que ruidosamente tomou conta das cadeiras. No prólogo, quando duas atrizes interagiam com eles fazendo brincadeiras e explicando o que iria acontecer ali, meu coração comecou a derreter ouvindo as vozinhas que respondiam "Hi Jill" em unísssono, ou gargalhavam daquela forma gostosa que só criança sabe fazer.
Eles são um público muito direto. Você sente de imediato quando começa a perder a atenção da sua platéia, o que requer medidas imediatas de variação de tom e ritmo.
As palmas no final, com todos os pares de olhinhos e sorrisos voltados pra nós, me trouxeram uma satisfação que eu ainda não tinha sentido nesta minha experiência como artista.
Depois dos aplausos, nós atores corremos para o lobby para a despedida. Me vi então do outro lado da experiência que eu tanto apreciava quando pequena.
As turmas da escola iam se organizando em filas, e passavam por nós abanando, dizendo thank you , fazendo high five ou, melhor de tudo, abraçando a gente.
Fiquei super emocionada, e ainda estou agora, revivendo a memória daquele momento.
O carinho deste público não se disfarça, não é distorcido por ego ou por críticas, é um puro e simples gostei ou não gostei. E quando eles expressaram este carinho, este amor me tomou de assalto. Eu geralmente termino um espetáculo super ligada, energizada, plena, mas nunca tinha me sentido tão amada ao final da minha missão cumprida.
Eu nunca tinha pensado em fazer teatro infantil, mas neste momento, posso dizer que talvez esta tenha sido a mais completa de todas as minhas experiências num palco até hoje. Estou descobrindo que gente pequena pode ser a platéia mais generosa que existe.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

tudo pode acontecer


Sim eu moro em Chicago. Sim eu conheço muito bem o Grant Park. Sim eu acordei feliz demais por Barack Hussein Obama ser o novo presidente do país. Mas não, eu não fui pra downtown pra ver o discurso da vitória ontem.
A gente não tinha ingresso pra entrar no parque e ficar mais perto. No fim preferimos ficar chorando de emoção em casa do que tentar vencer as multidões só pra ver o Obama num telão.
A vitória aqui, apesar de reunir o povo, não teve festa como no Brasil. Não tem banda tocando e celebração regada à cerveja, mas também não tem violência. É tudo muito bem comportado.
Eu tava grudada na TV desde às seis da tarde acompanhando toda a apuração. A vitória projetada inquestionável foi anunciada às 11 e o discurso veio um tempo depois disso.
Chorei muito em frente à TV. Chorei porque hoje, depois de mais de sete anos, tenho orgulho de morar neste país. Chorei porque me emocionei com a capacidade humana de evoluir sua consciência. Chorei por ver nesta vitória a demonstração de uma possibilidade linda de união entre raças e aceitação das diferenças.
Chicago tem curtido um veranico desde o início do mês, inacreditável pra esta época do ano. Temos tido dias claros e temperatura chegando aos 25 graus, quando em geral a temperatura média é de 5c.
Este verãozinho contribuiu pra este clima geral de esperança e alegria. A cidade hoje respira aliviada, não peguei ninguém na rua falando em política. Há uma satisfação geral no ar. O povo na rua, com cachorro, carrinho de bebê, tomando café nas calçadas. Relaxando e aproveitando este momento que de mágico, passou a concreto; da fantasia, para uma realidade que se estabelece em definitivo na casa branca dia 20 de janeiro.
Como o texto que rolou hoje na internet do Michael Moore, eu também quase estou pedindo pra alguém me beliscar.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

almas decaídas


Este fim de semana me chamaram de última hora pra filmar as externas do "Fallen Souls", um thriller sobrenatural que estou fazendo este ano.
Estou envolvida com o filme já desde 2006. É um projeto ambicioso, de roteiro comercial, mas com orçamento mega baixo de filme bem independente. A sorte foi que este ano, várias pessoas se apaixonaram e adotaram o filme, fazendo o projeto sair do papel com tremenda qualidade.

Entre quem aposta em Fallen Souls, está Steven Hiller, um diretor de fotografia que alia aos seus cabelos brancos uma filmografia bem respeitável em Hollywood.
O pessoal que tá fazendo a luz também tem café no bule, é o mesmo crew que iluminou o Dark Knight (o último filme do Batman) que foi feito em Chicago.
As filmagens começaram em julho, e acabo de saber que as cenas internas que fiz terão de ser refeitas porque deu um problema sério no material (o que quase causou um ataque cardíaco no diretor). Então mais paciência... Volto a filmar em Dezembro para concluir minha participação.
Aqui estou eu, Terrance e a cadeira sensacional que é parte do set da minha personagem. Ele faz um dos demônios, e eu uma arcanja. Como dá pra notar, eles me envelhecem um bocado para o papel. Se isso for alguma indicação do meu futuro, posso ficar tranquila, vou envelhecer graciosamente. ;)

sábado, 1 de novembro de 2008

halloween


Há anos a gente não ia a uma festa de Halloween, então ontem decidimos caprichar. Como não sou muito boa em pensar fantasias engraçadinhas, e por gostar decididamente do clima mais macabro da estação, escolhi uma linha mais Tim Burton para o meu look.
Vejam o detalhe da nossa gata preta, Morgana, posando ao fundo. ;)

A temperatura estava agradabilíssima ontem, tipo 15 graus à noite. E depois do trick or treating das crianças, a noite pertence aos adultos. No caminho da festa vimos muita gente fantasiada na rua, um barato! E precisamos parar num supermercado pra pegar um six-pack de cerveja pra levar. Nada de assombros, o supermercado também estava cheio de outros seres esquisitos fazendo o mesmo. Mas, realmente, eu e meu maridão fizemos sucesso na rua e na festa. Ele estava lindo de noivo-cadáver, com sangue nos dentes e rosnando - um partidão! ;)



Delícia brincar de dress-up.